Interdição das pontes em Guanhães já causa transtornos, vereadores propõem solução ao Executivo, em programa de rádio
Desde a interdição das pontes na Rua Paulino Coelho e na BR-120, próximo ao antigo Posto Beija Flor, realizadas pelo município na última sexta-feira (22), os vereadores da Câmara Municipal de Guanhães, estão acompanhando de perto, preocupados com a situação, já que tais locais são de extrema importância para o tráfego de entrada e saída da cidade.
Na tarde dessa terça-feira (26), após a visita do presidente Osmar e do vereador Mauro, a uma das pontes, eles pensaram em uma solução até as pontes serem reconstruídas. Ao assistirem a participação da prefeita no Jornal da Rádio Folha FM, ligaram para dar a sugestão e foram presencialmente falar a toda população com intuito de desafogar o trânsito o quanto antes. A live foi transmitida ao vivo pelo facebook da emissora.
“Não sou engenheiro, mas entendo que, quanto mais cabeças pensando e querendo chegar a um bem comum, podemos avançar mais. Infelizmente, as duas pontes fechadas prejudicam a região e o comércio de Guanhães, o caminhoneiro move o Brasil”, justificou Osmar.
E revelou a sugestão levantadas entre os colegas: “há alguns anos aquela ponte sentido a BH, próxima a Ferros, caiu com um temporal. Na época foi feita uma ponte provisória com linha de trem de ferro de 60 cm de altura com placas de aço de 5 cm e deu certo. Dessa forma seria feito nos mesmos moldes; teria um gasto, mas seria solução a curto prazo”, explicou .
A sugestão, segundo Osmar, é uma solução provisória, que consiste em fazer uma ponte maciça sobre a ponte da Rua Paulino Coelho, o que desafogaria o trânsito “não seria tão rápido, pois precisa seguir os trâmites da licitação, mas seria uma ‘válvula de escape’ mais rápida”, completou dizendo da necessidade de tentar encontrar soluções ao invés de só criticar.
Durante sua fala no programa, a prefeita Dorinha agradeceu a sugestão, disse que reconhece a importância dos caminhoneiros para o desenvolvimento local e regional, e que a intenção não é prejudicá-los e sim garantir a segurança de todos.
“Não tivemos alternativa se não essa, uma medida necessária e uma situação emergencial que pode surgir em qualquer cidade”, pontuou. A gestora disse ainda que o município está aberto a sugestões.
Ao se referir ao presidente da Câmara, Dorinha disse que a sugestão será avaliada pela secretaria de infraestrutura urbana, juntamente com um engenheiro, e que se for viável, possa talvez resolver o problema antecipadamente.
Na oportunidade ela ainda esclareceu: “é preciso deixar claro para a população que não é competência do vereador executar obras e sim do executivo, ele apenas fiscaliza”.